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Catia e Alexia

Catia e Alexia
Essa sou eu e minha filha, o maior tesouro de minha vida.

domingo, 4 de setembro de 2011

Seu aluno é feliz?



Descubra qual o significado da felicidade na vida das crianças e proporcione momentos de pura alegria em sala de aula

Por Juliana Lambert

Objetivos:
Mostrar que a felicidade é construída de forma sólida e está ligada ao afeto, solidariedade e respeito 
 Estimular a criança a aceitar as diferenças 
 Valorizar o trabalho em equipe, a importância da amizade e da paz para alcançar a felicidade


Dica esperta! 
A máxima “dinheiro não traz felicidade” é muito valorizada no universo infantil. “Bens materiais e brinquedos em excesso não garantem a felicidade de ninguém. Uma criança que é orientada desta forma tem grandes chances de confundir felicidade com bens supérfluos, o que pode gerar mais infelicidade”, comenta a coordenadora pedagógica Maria Cristina Montigelli.

E
ntre os adultos
 é comum escutar que alguém está em busca da felicidade ou aquela frase “eu era feliz e não sabia”. Mas qual é o significado da felicidade para as crianças? “Ser feliz está relacionado com a capacidade de enfrentar desafios sem perder seu caminho, lidando com adversidades de uma forma construtiva, num estado de contentamento interno. Por outro lado, estar feliz diz respeito a situações alegres e conquistas que geram grande satisfação”, diferencia Maria Cristina Montigelli, psicóloga e coordenadora pedagógica do Colégio Nossa Senhora de Sion, de Curitiba (PR). De acordo com Raquel Gomes Pinto, mestre em Psicologia na área de Desenvolvimento Humano e psicóloga do Castelo Branco Consultório de Psicologia, em Brasília (DF), existem fatores que levam a criança ao estado de felicidade. “Ter pais responsáveis, presentes e amorosos; frequentar uma escola acolhedora; ter amigos; e tempo para brincar proporcionam felicidade. Crianças felizes sabem que possuem obrigações, mas sentem que são amadas, valorizadas e têm tempo para serem crianças”, comenta. E não há como falar em felicidade sem pensar em solidariedade, respeito e ética. “A convivência solidária desperta satisfação por fazer o bem, gerando uma sensação interna de alegria. Valores como o respeito e a tolerância com as diferenças são essenciais para o alcance da felicidade”, afirma Maria Cristina Montigelli. Todos podem ser felizes, da criança obesa que se destacou no esporte aos pequenos com deficiência, que superam desafios diários. “O sucesso conquistado após um esforço ajuda a criança a desenvolver o valor da felicidade. Mas é importante lembrar que os fracassos também são essenciais para um desenvolvimento pleno, pois assim a felicidade é construída de forma sólida”, diz Maria Cristina Montigelli.
Dica esperta! 
Tanto a família quanto o educador têm papéis importantes para a felicidade da criança. “É preciso ser acolhedor e amoroso, passar limites e responsabilidades com carinho. O diálogo é essencial, converse com as crianças sobre sua importância, seu valor, suas qualidades e necessidades, ensinando regras e limites com afeto”, recomenda a mestre em Psicologia Raquel Gomes Pinto.

Sinais de infelicidade 
Baixa autoestima, violência doméstica, sentimentos de depreciação e o bullying (atitudes agressivas e intencionais que se repetem sem motivação evidente) podem causar infelicidade. “Em geral, a criança infeliz é agressiva ou muito retraída, tem dificuldade para fazer amigos ou não se interessa por outras crianças, não desenha, não brinca e é desinteressada”, esclarece Raquel Gomes Pinto. É importante não confundir uma criança mais reservada com uma criança triste. “A felicidade nem sempre é acompanhada de arroubos de emoção. A verdadeira felicidade é construída lentamente e, por vezes, passando por momentos dolorosos, que se amparados adequadamente se transformam em lições e fortalecem a criança, gerando recursos para ser feliz”, comenta Maria Cristina Montigelli.
Dica esperta! 
As crianças que respeitam as diferenças desde cedo são mais felizes. “Elas aprendem a ultrapassar barreiras, a se aceitarem e a aceitarem os outros com suas diferenças, lidando melhor com as frustrações comuns do convívio social”, revela Maria Cristina Montigelli.

Autores pedem mudança nos critérios de seleção de livros didáticos para a escola pública





















Os autores de livros didáticos enviaram ao MEC (Ministério da Educação) uma carta sugerindo mudanças
 nos critérios de seleção das obras que fazem parte do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático).
Com base em pareceres que excluíram alguns livros do programa, eles questionam algumas regras do 
processo e pedem mais objetividade nos critérios de escolha.

O PNLD distribui livros didáticos de todas as disciplinas aos alunos de escolas públicas de 98% dos
 municípios brasileiros. Para 2012, foi realizada a maior compra desde o início do programa:
 162,4 milhões de exemplares ao custo de R$ 1,1 bilhão. O governo é hoje o maior comprador
 de livros no país e ter uma obra excluída do programa traz prejuízos à carreira de um autor.

A Abrale (Associação Brasileira dos Autores dos Livros Educativos) questiona, principalmente, 
o fato de algumas obras que foram aprovadas em edições anteriores terem sido reprovadas na 
seleção para 2012. Na carta enviada ao ministro Fernando Haddad, constam pareceres divergentes de
 uma mesma obra, sem que, no período, houvesse mudanças nos critérios de aprovação.

Fonte: Agência Brasil

O falso hiperativo


ilustração: Shutterstock



Identificar se uma criança tem distúrbios de atenção ou se é apenas impulsiva e inquieta exige atenção redobrada dos pais, professores e coordenadores pedagógicos

Por Vanessa Prata

Objetivos:
★ Estimular a socialização da criança
 Reforçar noções de respeito às diversidades e opiniões
 Valorizar a amizade
 Desenvolver a criatividade dos alunos
Faixa etária: 1º e 2º ano


"O hiperativo não se concentra em nenhuma atividade por muito tempo, tem dificuldades em relacionarse por ser bastante agitado, não termina de executar as atividades e, muitas vezes, por esse motivo, tem notas mais baixas, embora a grande maioria dos hiperativos seja inteligente. Já o impulsivo age sem pensar nas consequências e quando para e reflete pode ou não se arrepender. Os dois, no entanto, sofrem com problemas emocionais, autoestima baixa, insegurança e outros sentimentos."

Adriana Monteiro da Silva, coordenadora pedagógica de Educação Infantil e Ensino Fundamental I do Colégio Autêntico

Quem nunca teve um aluno que não para quieto um minuto em sala de aula, está sempre se movimentando, conversando, deixando os materiais cair ou que parece estar “no mundo da lua”? Muitas crianças agitadas, hoje em dia, são consideradas hiperativas e chegam a tomar remédios de uso controlado. É preciso atenção, no entanto, para não rotular um aluno de hiperativo sem um diagnóstico multidisciplinar, desenvolvido por médicos, psicólogos, pedagogos e outros especialistas. “Há quatro anos, meu filho Henrique, com 6 anos na época, foi diagnosticado como hiperativo. Após ir ao médico neurologista e psiquiatra, fomos aconselhados a dar-lhe o medicamento Ritalina. A psicóloga que o acompanhava, porém, não concordou com o diagnóstico e disse que ele era apenas impulsivo”, conta Eliana Almeida. Como Henrique não estava se saindo bem nos estudos, Eliana e o marido buscaram outra escola que pudesse acompanhá-lo melhor.

No Colégio Autêntico, em Guarulhos (SP), a atitude e as atividades propostas pela pedagoga Adriana Monteiro da Silva, atual coordenadora pedagógica de Educação Infantil e Ensino Fundamental I e professora do 2º ano na época em que Henrique foi transferido, ajudaram o garoto a superar suas dificuldades. “Henrique sempre foi muito desorganizado a ponto de perder todos os seus pertences escolares, seus cadernos eram amassados e borrados, a caligrafia era ilegível e ele não gostava de escrever, embora fosse muito inteligente. Lidamos com ele com ‘combinados’ e muita conversa, com postura sempre firme, mostrando a ele suas responsabilidades e as consequências para cada uma de suas ações, fossem boas ou ruins. Hoje ele já está no Ensino Fundamental II e é muito participativo”, conta Adriana.

“A família também foi fundamental nesse processo, apoiando muito o colégio e aprovando nossas atitudes. Saliento ainda que a escola deve sempre agir com muita cautela, pois cada caso é único, cada criança é única, com experiências de vida diferentes umas das outras”, acrescenta. Confira as atividades propostas por Adriana para promover a socialização dos alunos e reforçar conceitos de organização e respeito ao próximo.
Boneco da amizade
Materiais:

• História ou poema que trate do tema amizade
• Molde da silhueta do boneco
• Lápis de cor
• Canetas hidrográficas
• Fita dupla face

1. Em roda, leia o poema ou a história.
2. Lance a discussão baseada em questões como: é importante termos amigos? Por quê? Como temos que agir para sermos bons amigos? Como seria nossa vida sem amigos?
3. Finalize a discussão e inicie a atividade artística.
4. Distribua um molde da silhueta do boneco para cada aluno.
5. Peça que cada aluno faça sua própria decoração com lápis e canetas coloridas.
6. Quando todos os bonecos estiverem prontos, fixe-os no mural da sala ou do pátio da escola de modo que fiquem posicionados de mãos dadas, representando a amizade da turma.

Amigo secreto em qualquer época

Materiais:

• 1 folha de sulfite branca para cada aluno
• Tiras de papel para os alunos escreverem seus nomes
• Lápis e canetas coloridas
• 1 envelope para cada aluno (opcional)
• Saco plástico ou caixinha para o sorteio dos nomes

1. Distribua uma folha para cada aluno fazer um desenho.
2. Depois de pronto, coloque os desenhos dentro dos envelopes.
3. Cada aluno escreve seu nome em uma tirinha de papel. Todos os nomes são colocados em um saco ou uma caixinha para que sejam sorteados.
4. Faça a brincadeira do amigo secreto, em que cada aluno tira um papel e, sem revelar o nome sorteado, descreve algumas características do colega para que os demais tentem adivinhar.
5. O amigo sorteado será presenteado com o desenho feito pelo colega que o sorteou e a brincadeira continua até que todos tenham sido sorteados e presenteados.

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