Eu indico!!!

Catia e Alexia

Catia e Alexia
Essa sou eu e minha filha, o maior tesouro de minha vida.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

30 de Agosto - Dia da Prevenção de Acidentes com Crianças

Modelos de Certificados







 Fonte: Internet

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

1º de setembro – Dia do Educador Físico




Fonte: Criando Crianças


O dia do professor de educação física é, originalmente, celebrado no dia 15 de junho. Porém, com a regulamentação da profissão no dia 1º de setembro de 1998, criou-se uma polêmica.Aqueles que são a favor da regulamentação – ou seja, que o Conselho Federal de Educação Física zele pela qualidade do serviço do profissional de educação física – querem que o dia seja mudado para 1º de setembro. Mas nada ainda está resolvido. O importante é que a maioria dos profissionais nem sabe que existe um dia dedicado a eles.

HINO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL


PROJETO SEMANA DA PÁTRIA





Justificativa
A comemoração da “Semana da Pátria” é indispensável em nossas escolas, pois proporciona ao professor oportunidade de:
• Formar na criança o conceito de Pátria
• Despertar o sentimento de patriotismo
• Formar atitude de respeito aos símbolos do Brasil
• Desenvolver a compreensão do passado histórico e da significação da data “sete de Setembro”]
Objetivos:
• Incentivar o amor à Pátria
• Compreender a razão dos festejos da Semana da Pátria
• Reconhecer a Bandeira como símbolo da Pátria
• Conhecer o fato mais importante da História do Brasil
• Valorizar a escola como participante de grandeza da Pátria
Atividades:
Conversas e discussões sobre:
• O que é a Pátria
• O que aconteceu no dia 7 de setembro
• A figura de D. Pedro I
• Os símbolos da Pátria
• O grito da Independência
• A vida no Brasil antes e depois da Independência
Produção de texto:
• À vista de gravuras alusivas à data usar o tema “Eu amo minha Pátria”
• Elaboração de frases referentes à pergunta: – Por que gosto do Brasil?
Planejamento e relatórios sobre:
• O que vamos fazer na Semana da Pátria
• Como vamos desfilar
• O que aprendemos na Semana da Pátria
Culminância
• Os alunos confeccionam chapéus ou viseiras com as cores da Bandeira do Brasil e desfilam pelo pátio ou ruas do bairro acompanhados com fanfarra ou bandinhas.
• Poderão levar também balões verde e amarelo
• Exposição “Verde-amarela” de todos os trabalhos realizados durante o projeto.
CORO FALADO – INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Apresentador: 
Hoje é aniversário da nossa Independência.
Vamos hoje festejar
Todos
Parabéns, pátria querida!
É o Brasil no coração da nossa gente.
1º Grupo
É o amor à terra, nossa terra.
E chega a liberdade!
2º Grupo
Brasil do 7 de setembro
Das margens do Ipiranga,
Do grito de Pedro I
Que o Brasil libertou
Todos
Independência ou Morte!
Apresentador
Assim, o Brasil passou a ser livre.
Hoje caminha, rumo ao progresso, graças ao trabalho dos seus filhos.
Grupo – Índio

Fui o primeiro habitante
E vi a chegada de Cabral
Sou índio brasileiro
E vi o Brasil nascer
Grupo – Negro

Do meu trabalho
O Brasil prosperou
E a cada dia
Maior ficou
Grupo – Bandeirante

Fundei cidades
Descobri riquezas
Eu sou o bandeirante
Que o Brasil engrandeceu
Todos
Índio, negro e branco sempre estaremos juntos trabalhando para a grandeza do Brasil
Todos cantam:
(Música do Parabéns pra você)
Parabéns vamos cantar
Em louvor ao Brasil
A sua independência
Vamos juntos festejar
GRAVATA DA PÁTRIA
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VISEIRA DO BRASIL
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ÓCULOS DA PÁTRIA
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VAMOS PINTAR!
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TEATRINHO DA INDEPENDÊNCIA
Fonte: Cantinho Lúdico
História da Independência do Brasil
Era uma vez um principezinho que veio de uma terra muito distante chamado Portugal para morar no Brasil com sua família. Este príncipe era chamado de Pedrinho. Ele era um menino inteligente, corajoso e muito amoroso.
O povo brasileiro gostava muito dele, por isso quanto sua família teve que regressar para Portugal com urgência, os brasileiros fizeram uma baixo-assinado e foram as ruas pedir que Pedro permanecesse aqui. O povo clamava:
-Fica Pedro! – Fica Pedro! – Fica Pedro! -Fica Pedro!
O príncipe vendo aquela multidão de brasileiros pedindo que ele ficasse, respondeu:
- Se for para o bem de todos e felicidade geral da nação, eu fico.
Os brasileiros ficaram super contente e comemoram sua primeira vitória:
- Viva! Viva! Viva! Viva!
O tempo passou e um dia a princesa Leopoldina recebeu uma carta do pai de Pedro, que era rei de Portugal. Ao ler a carta ela chamou seu conselheiro José Bonifácio e disse:
- José, a corte portuguesa exige que Pedro volte imediatamente para Portugal.
Naquele mesmo instante José Bonifácio teve uma idéia.
- Alteza, escreva uma mensagem a vosso marido, peça que proclame a Independência do Brasil imediatamente.
A princesa mais que depressa escreve uma carta e manda o mensageiro entregar a Pedro.
-Vá rápido, encontre o príncipe Pedro e entregue esta carta a ele.
O mensageiro encontrou o príncipe perto do Riacho Ipiranga, descansado com sua cavalaria.
-Vossa alteza, eis uma mensagem da princesa Dona Leopoldina.
Ao ler a mensagem Pedro diz aos soldados.
-Soldados, a corte portuguesa quer nos escravizar. Laços fora, guerreiros! A partir de hoje não serviremos mais a Portugal. Ou o Brasil fica livre ou morremos por ele.
Independência ou Morte!
Todos os soldados gritaram em um só coro:
-Independência! Independência! Independência!
A partir daquele dia raiava a liberdade no horizonte do Brasil. Nosso país tinha ficado livre de Portugal.
E hino brasileiro agora poderia ser cantado em todas as redondezas com mais força e garra.
Autora: Bernadete Sena de Santana
Cavalo (para encenar)

CLIQUE NA FIGURA PARA VÊ-LA AUMENTADA


LEMBRANCINHA
Fonte: Oficina de Criatividade



Atividades variadas

Fonte: Gente Miúda
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CAVALINHO COM SUCATA
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ATIVIDADES PARA DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL


Jogo da independência – encontre seu par
Objetivo: Chamar a atenção para palavras que indiquem alguma
referência à Independência do Brasil e treinar a observação.
Permite a abordagem de Tema transversal:
Ética: Exercita o trabalho em grupo, a disciplina e o respeito para escutar os demais alunos explicando sobre o que sua carta significa.
Será preciso: Dois conjuntos de cartões. Em cada cartão do primeiro conjunto estará escrita uma palavra diferente que terá, no outro conjunto, a relação referente ao tema.
Preparação: Dividi-se a classe em dois grupos e distribui-se os cartões, previamente
separados, entre os participantes, tanto de um grupo quanto de outro.
Desenrolar: A finalidade é que cada um da equipe A encontre seu par na equipe B. Ex. Dom Pedro I (cartão) – faz par com o Grito do Ipiranga. 07 de setembro de 1888 faz par com Independência do Brasil, 09 de janeiro de 1822 faz par com Dia do Fico e assim por diante.
Cada par que for se formando, a dupla deverá se colocar no local previamente combinado. Após todas as duplas terem sido formadas, cada um deverá falar sobre a carta que pegou.
Memória da Independência
Objetivo: Chamar a atenção para palavras que indiquem alguma referência à Independência do Brasil e treinar a observação e a memória.
Permite a abordagem de Tema transversal:
Ética: Exercita o trabalho em grupo, a disciplina e o respeito de
aguardar sua vez.
Preparação: Escolhe-se três alunos que comporão o grupo A (podem escolher o nome do grupo) e outros três que comporão o grupo B.
Dividi-se o restante da classe em dois grupos e distribui-se os cartões, previamente
separados, entre os participantes, tanto de um grupo quanto de outro. Os cartões podem ser os mesmos da brincadeira anterior. Após recebidos os cartões, os alunos deverão se misturar e sentar nas carteiras em lugares diferentes dos lugares que costuma sentar.
Então, as duas equipes, que estão na frente da sala, competirão entre si para ver quem descobre mais duplas O jogo que se desenrolará em seguida é do tipo “jogo da memória”, em que cada uma das peças será o aluno que se encontra sentado em cada carteira.
Inicialmente, para que todos tenham conhecimento das palavras que estão em jogo, os alunos que estão sentados nas carteiras, deverão se levantar um a um e alto e pausadamente dizer qual é a palavra que possui no cartão, sentando em seguida.
Em seguida, tira-se par ou ímpar entre os dois grupos (de três componentes em destaque) e o grupo ganhador deverá identificar qual é a dupla de alunos que possui cartões que se completam. A cada par acertado, a dupla se juntará ao grupo que acertou. E assim sucessivamente, igual a um jogo de memória, até o final da formação dos pares. Ganha o grupo que tiver ao final, mas componentes.
JORNAL ESCOLAR AO VIVO
Dividir a classe em grupos e propor para que cada grupo componha um texto e o apresente em forma de jornal televisivo, em classe, como se a Independência do Brasil estivesse acontecendo hoje. Eles poderão se caracterizar e apresentar flash como se o repórter estivesse entrevistando José Bonifácio, por exemplo.
SUGESTÃO DE FILMES:
INDEPENDÊNCIA OU MORTE
35 mm – c – 2950 mt – 108 mn. Realização: – Carlos Coimbra. Produção: – Cinedistri (Brasil). Argumento: – Anselmo Duarte, Carlos Coimbra, Dionísio Azevedo, Lauro César Muniz. Planif/Seq: – Abílio Pereira de Almeida. Fotografia: – Rudolf Icsey. Decoração: – Campelo Neto. Música: – Chico Morais, Wilson Miranda. Montagem: – Carlos Coimbra. Produção Exec: – Oswaldo Massaini.
Intérpretes/Personagens: – Tarcísio Meira, Glória Menezes, Dionísio Azevedo, Kate Hansen, Emiliano Queiroz, Manoel de Nobrega, Heloisa Helena , Labanca, Renato Restier, Anselmo Duarte, Jairo Arco e Flecha, Abílio Pereira de Almeida, Vanja Orico, José Lewgoy, Carlos Imperial, Sérgio Hingst, Rodolfo Arena, Clovis Bornay, Lola Brah.
A vida do imperador D. Pedro I do Brasil – desde a infância, até à abdicação (1831). Destaque para o grito da independência, nas margens do Rio Ipiranga, e as aventuras amorosas do monarca; suas relações com a Marquesa de Santos e a Imperatriz Leopoldina.
HISTÓRIA DO BRASIL
35 mm – pb – 4300 mt – 158 mn. Realização: – Glauber Rocha, Marcos Medeiros. Produção: – Tricontinental (Brasil), Instituto Cubano de Arte e Industria Cinematografica/ICAIC (Cuba), Renzo Rossellini (Itália). Argumento: – Glauber Rocha, Marcos Medeiros. Locução: – (Narrador) Jirges Ristum, (Off) Glauber Rocha, Marcos Medeiros. Montagem: – Glauber Rocha, Marcos Medeiros. Ante-Estreia: – Cinemateca Portuguesa. Data Ante-Estreia: – 11 Jun 1987.
Uma história crítica e dialéctica do Brasil, desde a época de Cristovão Colombo. Desembarque dos Portugueses; Bartolomeu Dias enterra uma cruz e uma espada na praia. Cartas geográficas, povos e animais. Divisão territorial em capitanias. Missionação: Nóbrega e Anchieta. Companhia das Índias Ocidentais. Escravização dos indígenas. O Aleijadinho. Conjura do Tiradentes. Os bandeirantes; garimpeiros de Minas Gerais. Garibaldi em Santa Catarina. Latifúndios. O Século XX e a colonização americana duma “sociedade luso-africana”.
CARLOTA JOAQUINA, PRINCESA DO BRASIL
35 mm – c – 2750 mt – 100 mn. Realização: – Carla Camuratti. Produção: – Camuratti & De Felippes (Brasil). Argumento: – Angus Mitchell, Carla Camuratti. Sequência: – Melanie Dimantas, Carla Camuratti. Fotografia: – Breno Silveira. Cenários: – Tadeu Burgos, Emília Duncan. Figurinos: – Tadeu Burgos, Emília Duncan. Montagem: – Cezar Migliorin, Martha Luz. Produção Exec: – Carla Camuratti, Bianca De Felippes. Apresentação: – Cinemateca Portuguesa. Data Apresentação: – 20 Jul 1998.
Intérpretes/Personagens: – Marieta Severo (Carlota Joaquina), Marco Nanini (D. João VI), Ludmilla Dayer, Brent Hiett, Maria Fernanda, Marcos Palmeira, Eliana Fonseca, Aldo Leite, Bel Kutner, Vera Holtz, Thales Pan Chacon.
Espanha, 1785. Carlota Joaquina, uma infanta que foi prometida ao futuro Rei D. João VI, quando tinha dez anos de idade, recebe o retrato do futuro esposo e é obrigada a partir para Portugal, levando consigo a sua herança familiar. Chegando ao novo país, Carlota sofre uma enorme decepção, ao encontrar o “prometido” – gerando muitas brigas, infidelidades e vários filhos. Com a morte de D. José, herdeiro do trono português e declarada a insanidade de D. Maria I, Carlota Joaquina e D. João VI assumem a coroa lusitana. Porém, assustados com a Revolução Francesa e a aproximação do exército de Napoleão, resolvem fugir para a colónia do Brasil…
INCONFIDÊNCIA MINEIRA
35 mm – pb – l/m. Realização: – Carmen Santos. Produção: – Brasil Vita Filmes (Brasil). As Realização: – Manoel Rocha. Argumento: – Henrique Pongetti. Texto: – Autos da Devassa. Planif, Seq: – Humberto Mauro, Carmen Santos. Fotografia: – Edgar Brasil. Op Imagem: – Rui Santos. Direc de Som: – Vítor Barros. Música: – Francisco Braga. Coreografia: – Manoel Monteiro. Montagem: – Watson Macedo. Produção Exec: – Carmen Santos.
Intérpretes: – Rodolfo Mayer, Carmen Santos, Roberto Lupo, Osvaldo Loureiro, Augusto R. Chaves, Antonia Marzullo, Luiza B. Leite, Paulo Porto, Célia Maria, Alexandre Alencastro, Alvaro Souza, Anselmo Duarte, Antonio Laio, Armando Louzada, Ataíde Ribeiro, Bandeira Melo, Benjamin Oliveira, Drumond Filho, Brandão Filho, Caetano Junior, Fialho Almeida, Floriano Faissal, Frederico Rosa, Graça Melo, Jorge Doria, Jota Silveira, Leonardo Jorge, Mafra Filho, Manoel Monteiro, Manoel Rocha, Nelson Oliver, Osvaldo Louzada, Pedro Dias, Restier Junior, Roberto Acacio, Vítor Drumond, Sadi Cabral.
A Inconfidência Mineira – conspiração independentista do século XVIII, em Minas Gerais, centro de riquezas coloniais. Embora torturado, para que revele a sua intervenção, na mais vasta conjura contra a coroa portuguesa, Tiradentes assume-se como único responsável, sendo condenado à morte…
HINO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Letra de Evaristo Ferreira da Veiga
Música de D.Pedro I
Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Brava gente brasileira
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil…
Houve mão mais poderosa
Zombou deles, o Brasil.
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles, o Brasil.
Brava gente brasileira
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó! brasileiros!
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Referências
www.crmariocovas.sp.gov.br
www.instituto-camoes.pt/revista/filmshistoria.htm
www.editorainformal.com.br

INDEPENDÊNCIA NÃO É SÓ GRITO




Quem acha que a independência foi só o famoso grito “Independência ou Morte!” de d. Pedro I às margens do Ipiranga? Pois não foi, não. Durante nossa história tivemos muitas lutas pela independência, todas reprimidas pelo governo português.
As mais famosas foram a Inconfidência Mineira, em Minas Gerais, no ano de 1789 _ aquela que acabou levando Tiradentes à forca; a Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates, na Bahia, quase dez anos depois, em 1798; e a Revolta Pernambucana, em 1817 (quase 20 anos depois da revolução baiana!) E o grito de d. Pedro só foi acontecer no dia 7 de setembro de 1822, cinco anos mais tarde.
Aqui você vai saber tudo sobre a Independência do Brasil! Vamos lá? Pra começar, fique sabendo que o Brasil era a galinha dos ovos de ouro de Portugal…
GALINHA DOS OVOS DE OURO

POR QUE TANTA LUTA?
Não é muito fácil responder a essa pergunta…
Depois do descobrimento do Brasil, em 1500, nosso país tornou-se colônia de Portugal. Como colônia, tinha de respeitar um trato chamado “pacto colonial”, que sempre foi o grande motivo dos conflitos. Esse pacto dizia que a colônia devia obedecer à metrópole em tudo, sem reclamar.
O Brasil era uma espécie de galinha dos ovos de ouro de Portugal, a quem tinha de fornecer riquezas e mais riquezas, mesmo à custa de muito sacrifício. Além disso, não podia fazer nada por conta própria, como leis, escolher governantes ou vender mercadorias para outros países. Não podia tomar nenhum tipo de decisão!
Nessa época, a maioria dos países europeus tinham suas colônias no “Novo Mundo” (a América) e na África. É o que a gente conhece como imperialismo. E todos os países que conquistavam colônias tratavam logo de pôr em prática o tal pacto colonial.
Então, no final do século 18, muitas revoluções começaram a pipocar. Diversas colônias se revoltaram contra o pacto colonial para poder andar com suas próprias pernas. Foi quando aconteceu a independência dos Estados Unidos, e a de muitos países da América Espanhola, como o México. Corriam as idéias da Revolução Francesa pelo mundo, que inspiravam a liberdade.
A Revolução Francesa queria “liberdade, igualdade e fraternidade”. Ela foi muito importante porque, pela primeira vez na história, o povo conseguiu derrubar o rei para colocar quem ele escolhesse no governo. E acabaram escolhendo um baixinho muito danado chamado Napoleão Bonaparte…
É aqui que começa nossa história: com um cabo de guerra entre França e Inglaterra.
FRANÇA X INGLATERRA

O CABO DE GUERRA
Napoleão Bonaparte, imperador da França, tornou-se um temido conquistador e dominou muitas terras na Europa. Só que a bronca de Napoleão era com a Inglaterra, um dos países mais ricos e poderosos do mundo na época.
Napoleão queria que a França fosse a mais rica e poderosa (coisas de imperador). E por isso decretou o bloqueio comercial à Inglaterra: ninguém poderia vender nem comprar nenhum produto inglês. Se algum país se atrevesse, Napoleão o invadiria e pronto _ babau país!
Portugal ficou numa enrascada daquelas: devia muito dinheiro à Inglaterra, por isso não podia simplesmente virar-lhe as costas. Mas ao mesmo tempo tinha muito medo de Napoleão _ quem não tinha? Por isso ficou em cima do muro enquanto foi possível. A Inglaterra puxando de um lado e a França, do outro. Até que Napoleão se encheu desse chove-não-molha e invadiu Portugal. Era o começo do século 19 e o ano era 1807.
Aí começa outra história: a de uma família fujona e piolhenta!
FAMÍLIA FUJONA

Foi um Deus-nos-acuda! D. João, que reinava na época, sabia que Portugal não tinha cacife para lutar contra Napoleão. E sabia que sua cabeça estava a prêmio. Por isso, decidiu fugir _ rapidinho! E… adivinhe para onde? Para o Brasil, lógico, bem longe mesmo das terríveis garras napoleônicas!
O embarque não foi fácil. Todos estavam apavorados. Entre 10 e 15 mil pessoas embarcaram em navios rumo ao Brasil, bem protegidos pela frota inglesa. D. João tinha decidido transferir a Corte para o Brasil, e por isso trouxe tudo: seus ministros, conselheiros, juízes da Corte Suprema, funcionários do Tesouro Real (e o próprio tesouro real, que ele não ia deixar para Napoleão), funcionários do Exército e da Marinha (ainda não existia a Aeronáutica porque Santos Dumont não tinha inventado o avião), além de muitos padres e bispos. D. João trouxe também várias bibliotecas, o arquivo do governo e uma máquina impressora.
A viagem também não foi moleza, com direito a tempestade, falta de comida e higiene, e até ataque de piolhos _ todo mundo foi obrigado a raspar a cabeça! Mas, apesar de todos os apuros, em janeiro de 1808, chegava a Família Real ao Rio de Janeiro.
Encontraram um Brasil “bebê”, que estava ainda engatinhando…
BRASIL “BEBÊ”

O BRASIL ENGATINHAVA…
Chegando ao Brasil, d. João declarou guerra à França. E abriu os portos brasileiros às “nações amigas” _ que, no caso, era só a grande parceira Inglaterra. E ela ficou feliz da vida: agora podia comercializar livremente com o Brasil e ganhar muito dinheiro. Os ingleses vendiam produtos manufaturados (industrializados) para o Brasil por um preço bem alto e compravam matéria-prima (algodão, metais, comida) bem baratinho. Um negócio da China!
Em 1815, Napoleão foi derrotado e o Brasil, elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves. Isso o tirou da situação de colônia, e para a Corte não ficou tão chato _ agora eles viviam num reino e não numa colônia.
Agora o Brasil estava bem mais perto da independência. Pelo menos tinha deixado de ser colônia, e a Família Real morava aqui, e não em Portugal.
Aliás, Portugal não ficou nem um pouco contente com isso… Sabe por quê?
PORTUGAL FICA COM HUMOR PÉSSIMO 

PORTUGAL FICA COM HUMOR PÉSSIMO
Não era para menos: de uma hora para outra, Portugal se viu ao deus-dará, sem rei, no meio de uma guerra, e pior _ sem poder contar com sua galinha dos ovos de ouro! Enquanto o Brasil prosperava (d. João criou bibliotecas, teatros, ruas, órgãos públicos e o Jardim Botânico), Portugal ficava cada vez mais pobre. Era quase como se agora Portugal fosse colônia do Brasil.
E estourou a Revolução do Porto, em 1820. Essa revolução organizou um governo que elaborou a primeira Constituição (conjunto de leis) de Portugal, elegeu as Cortes (Assembléia e Parlamento) e exigiu o retorno de d. João VI.
A Revolução entusiasmou os brasileiros e também os portugueses que viviam por aqui. Eles achavam que as coisas estavam começando a mudar e que as idéias da revolução estavam “na moda”. Por isso, trataram logo de escolher quem representaria o Brasil por lá, e fizeram d. João VI jurar que cumpriria a Constituição que eles estavam criando.
D.João teve que picar a mula e voltar para Portugal, mas deixou seu filho Pedro cuidando de tudo
VÃO-SE OS ANÉIS… MAS FICAM OS DEDOS!

D. João VI se apressou em voltar a Portugal, mesmo sabendo que agora iria ter de dividir o poder com as Cortes. Que remédio? Deixou seu filho d. Pedro cuidando do Brasil. Estamos em abril de 1821. A apenas um ano da independência!
Conta a lenda que, pouco antes de embarcar, d. João disse a d. Pedro: ” Pedro, se o Brasil se separar de Portugal, antes seja para ti, que me hás de respeitar, do que para algum desses aventureiros.”
D. João queria portanto que fosse d. Pedro a proclamar a independência, e não alguém do povo, para que eles não perdessem o controle da situação. E assim foi. A regência do pequeno Pedro não durou nem um ano e meio.
Logo os brasileiros perceberam que a tal Revolução do Porto era como lobo em pele de carneiro…
Rapidinho os brasileiros perceberam que a Revolução do Porto tinha enganado a todos : era muito legal para Portugal, com idéias revolucionárias e tudo o mais, mas era extremamente conservadora para o Brasil. As Cortes começaram a querer recolonizar o Brasil e acabar com essa história de Reino Unido.
Para isso, enviaram tropas ao Rio de Janeiro, a capital na época, acabaram com vários órgãos políticos que d. João VI havia criado e nomearam governadores para nossas províncias (ainda não havia estados). Além disso, já bolavam uma forma de reatar o pacto colonial e acabar com a festa da abertura dos portos.
Todos ficaram muito bravos com essas medidas-caranguejo (que andam para trás), mas d. Pedro continuava bem quietinho no seu canto.

Logo a oposição brasileira à Portugal começou a se organizar para impedir a recolonização. Mas ainda ninguém falava em independência. O Brasil se dividiu em dois grandes grupos: a “facção portuguesa”, que estava de acordo com a recolonização, e o “partido brasileiro”, que não queria isso de jeito nenhum.
As duas estavam sempre brigando e tentando ganhar as graças do Príncipe, que se divertia com tanta bajulação (era um príncipe muito vaidoso). Por tudo isso, as Cortes ficaram preocupadas e mandaram uma carta exigindo expressamente a volta de d. Pedro a Portugal, com a desculpa de que ele tinha de acabar seus estudos lá na Europa.
E quem disse que D. Pedro caiu nessa? Foi quando aconteceu o famoso Dia do Fico!
DIA DO FICO

SE É PARA O BEM DE TODOS…

Claro que o “partido brasileiro” fez o possível e o impossível para que d. Pedro não fosse embora. Em poucos dias, recolheu 8 mil assinaturas implorando a d. Pedro que ficasse. Ele deve ter se sentido nas nuvens e disse a famosa frase: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico.” Por isso esse dia é conhecido como “Dia do Fico”. Era o dia 9 de janeiro de 1822. Estamos a seis meses da independência.

A partir daí, d. Pedro “pulou de cima do muro” e se posicionou a favor da ruptura com Portugal. O processo para a independência começou a rodar em altíssima velocidade. Os portugueses que se revoltaram aqui no Brasil contra a decisão foram reprimidos. D. Pedro também determinou que nenhum decreto que as Cortes inventassem lá em Portugal teria sentido aqui, a não ser que ele próprio o assinasse com um “Cumpra-se”.
Portugal ficou furioso e mandou tropas para cá, que o imperador logo tratou de despachar de volta. Além disso, d. Pedro formou um novo ministério, que tinha brasileiros e portugueses, mas a chefia era de um brasileiro:José Bonifácio de Andrada e Silva. E tratou de convocar uma Assembléia Constituinte, para elaborar umaConstituição para o Brasil _ que só foi se reunir um ano depois.
Mas os ventos da independência já estavam soprando…
E iam acabar no ainda mais famoso Grito do Ipiranga!
O GRITO DO IPIRANGA!

FINALMENTE!
No dia 14 de agosto de 1822, d. Pedro viajou para São Paulo para resolver um problema político. Deixou que d. Leopoldina, sua mulher, ficasse no poder durante sua ausência. Quando as coisas já tinham se acalmado e ele seguia para Santos, chegaram ao Rio de Janeiro ordens das Cortes: d. Pedro deveria voltar para Portugal naquele instante, José Bonifácio deveria ser julgado, e um novo ministério seria criado para colocar ordem naquela “bagunça”. Tudo isso destruía todas as medidas de d. Pedro!
D. Leopoldina e José Bonifácio mandaram seus mensageiros correrem com essas notícias. Um mensageiro encontrou-se com d. Pedro às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo. Era a tarde do dia 7 de setembro de 1822.
Existem pelo menos seis versões dessa história, por isso ela já foi contada de diversas maneiras… Uma delas, a do padre Belchior, conta que d. Pedro leu os decretos e perguntou:
_ E agora, padre?
O padre aconselhou d. Pedro a proclamar a independência do Brasil. Senão, ele seria feito prisioneiro das Cortes. Não tinha jeito!
Trinta e oito pessoas assistiram à cena: d. Pedro desembainhou (tirou) a espada, ergueu-a para o alto e gritou:

- INDEPENDÊNCIA OU MORTE!

Ei, espere aí! Essa história não acaba aqui, não!
Ainda houve a Guerra da Independência, mas nada mudou de verdade…
NADA MUDOU… DE VERDADE!

A Guerra da Independência começou em 1822 e durou um ano. O pessoal das regiões Norte, Nordeste e Extremo Sul não estava feliz com a independência e queria que o Brasil continuasse a ser colônia.
Eram grandes proprietários de terra e queriam o pacto colonial de volta. Por isso, iniciaram o conflito, com a ajuda e bênção de Portugal.
D. Pedro I contratou às pressas soldados e oficiais estrangeiros para lutar contra os revoltosos. Com dinheiro emprestado da Inglaterra, que devia estar superfeliz com essa história de independência _ estava lucrando horrores!
Mas nada mudou de verdade…
E depois de tudo isso, a gente ainda pagou o pato! É mole?
NADA MUDOU…
Essa guerra mobilizou mais soldados do que qualquer outra do mesmo tipo na América, inclusive a Revolução Americana. Para enfrentar as tropas portuguesas na Bahia, foram reunidos 13 mil homens!
Mas a Guerra da Independência do Brasil não significou nenhuma grande mudança. Nem na economia, nem na sociedade. Apesar de muitos negros e índios terem participado dos combates, o escravismo continuou e a destruição das tribos também.
Os latifundiários (grandes proprietários de terras) continuaram dominando a cena, tanto na política quanto na economia. E a gente continuou a ser governado por um rei (imperador) português, filho do rei de Portugal: d. Pedro I, o primeiro imperador do Brasil.

E AINDA TIVEMOS DE PAGAR PELA “INDEPENDÊNCIA”!

Quando um território se torna independente, os outros países devem reconhecê-lo _ se não, a independência não vale de muita coisa. O primeiro país a reconhecer o Império Brasileiro foram os Estados Unidos, um ano depois da Guerra da Independência, em 1824.
Depois foi a vez do México, em 1825. Já os países europeus tornaram-se um calo no pé do Brasil: cada um queria obter mais vantagens que o outro para reconhecer nossa independência, além de fazer mil exigências. Tanto que esse processo durou onze anos!
O caso mais complicado foi a Inglaterra. Ela não queria ficar mal com Portugal, mas lhe interessava muitíssimo que o Brasil se tornasse independente _ por causa dos negócios. Como não é boba, logo achou uma solução: fez com que d. Pedro I (que estava em dívida com ela por causa da guerra, lembra?) pagasse uma indenização de 2 mil libras esterlinas (dinheiro pra chuchu!) a Portugal, como “indenização”.
Indenização é o que se deve pagar quando se prejudica alguém. Pois é: mesmo sem fazer nada de errado, apenas buscando a independência como era nosso direito, tivemos de pagar esse dinheirão a Portugal! Fomos talvez o único país a pagar pela independência. Tudo porque nosso imperador era português. Pior: quem nos emprestou dinheiro de novo foi a Inglaterra _ sempre ela… E para que d. João VI não se sentisse ofendido, deram-lhe o título de imperador honorário do Brasil! Será que, nessa época, nos tornamos realmente independentes?

Fonte: Canal Kids
    Estamos nos preparando para o que é uma das maiores comemorações nacionais.

    semana da pátria é um dos temas mais procurados aqui no blog e por isso selecionamos várias imagens para colorir e atividades práticas prontas para que você selecione e usa da melhor forma possivel.

    Pedimos muito que comentem sobre nossas atividades, para sabermos se o formato de publicação é ideal ou nao. Esperamos que seja útil.


    INDEPENDÊNCIA DO BRASIL




    Independência do Brasil
    Você sabe o que aconteceu no dia 7 de setembro de 1822? Independência do Brasil!
    Durante um tempo, D.Pedro seguiu ordens da corte portuguesa, mas acabou percebendo que as leis vindas de Portugal pretendiam transformar o Brasil novamente em uma simples colônia.
    Os políticos portugueses exigiram que D. Pedro voltasse imediatamente para Portugal.
    No Brasil, os defensores da independência iniciaram uma campanha pedindo que o príncipe regente permanecesse em nossa terra.
    No dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um abaixo-assinado pedindo-lhe que ficasse. Ele atendeu ao desejo do povo declarando: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico".
    Com esse ato, D.Pedro atendeu aos interesses dos ricos fazendeiros brasileiros.
    D.Pedro permaneceu no Brasil e esse dia passou para a nossa história como o Dia do Fico.
    Os brasileiros continuaram em campanha política para que o Brasil se tornasse independente de Portugal.
    No dia 7 de setembro de 1822, D.Pedro fez uma declaração oficial de independência,afirmando assim seu acordo com os brasileiros. Nos meses seguintes, os brasileiros venceram facilmente o ataque das tropas portuguesas, com apoio inglês. Em pouco tempo, vários países da América, que já haviam se libertado do domínio europeu, apoiaram oficialmente nossa independência.
    D.Pedro tornou-se o primeiro imperador do Brasil, com o título de D.Pedro I.
    O Brasil passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei.

    Há 57 anos Getúlio Vargas saia da vida para entrar na história



    Há exatos 57 anos, o "Pai dos Pobres" saia da vida para entrar para a história. Na madrugada de 24 de agosto de 1954, o então Presidente da República do Brasil, Getúlio Vargas , suicidava-se com um tiro no peito, no seu quarto, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.

    Getúlio Dornelles Vargas, assumiu o poder em 1930, após estar a frente da Revolução de 30, que foi responsável pela queda do governo de Washington Luís. Governou o país durante dois mandatos, tendo como característica principal o nacionalismo com ações que o tornaram popular.
    No seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Em 1937 ele fechou o Congresso Nacional e instalou o Estado Novo passando a governar de forma controladora. 

    Nesse período criou o DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda, que tinha como "missão" controlar as manifestações contrárias ao governo e censurar a imprensa. Foi um perseguidor ferrenho de todos que se opunham ao seu governo , de forma particular os comunistas. 

    Se por um lado ele batia, do outro era dono de ações que lhe concederam o apelido de  "Pai dos Pobres". Em 1938, criou o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e estatística), em 1939, instituiu o salário mínimo , a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A carteira profissional , a semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas foram direitos adquiridos na sua gestão. Em 1940 criou a Companhia Siderúrgica Nacional, em 1942 , criou a Vale do Rio Doce e em 1945 a Hidrelétrica do Vale do São Francisco, saindo do governo em seguida devido a um golpe militar. Em 1950, volta ao poder por meio das eleições democráticas e deu ênfase a política nacionalista com a campanha " Petróleo é Nosso", que se transformaria na Petrobrás. 

    Sua política econômica e nacionalista gerou muitos empregos no Brasil e suas medidas na área de trabalho, favorecem os brasileiros até os dias atuais. 

    Após 57 anos, é difícil ler a história de Getúlio Vargas e acreditar que um homem como este de pulso e personalidade fortes teria coragem de pegar uma arma e tirar a própria vida.
    Sempre o imaginei pegando uma arma e atirando em alguém , ou até mesmo, sendo forçada a escrever o bilhete de suicídio e ser morto em seguida, mas é difícil vislumbrar a cena que terminou com uma manchete que destacava um suicídio e uma carta deixada por ele.

    Confiram o último bilhete de Getúlio Vargas na integra. 


    Mais uma vez, a forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
    Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.
    Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.
    Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
    Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.
    E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.
    (Rio de Janeiro, 23/08/54 - Getúlio Vargas)

    Amannda Oliveira

    Cientistas afirmam que pessoas tristes têm memória melhor que as felizes




    Cientistas sempre relacionaram a tristeza com uma pobre capacidade cognitiva, mas uma nova pesquisa revela que, em comparação com pessoas felizes, as pessoas tristes têm uma melhor memória para reconhecer rostos. As informações são do jornal britânico Daily Mail. Pesquisadores da universidade Anglia Ruskin, na Inglaterra, contaram com 88 voluntários para fazer o estudo. Parte do grupo escutou uma música alegre e teve que recordar um momento feliz de sua vida; parte do grupo escutou uma música neutra e teve que pensar no caminho que faria para voltar à casa; e parte escutou uma música triste e teve que lembrar de maus momentos de sua vida.Depois disso, todos os voluntários olharam um álbum com 32 fotos de rostos humanos. Após completar um rápido questionário, eles receberam 64 fotos de rostos e tiveram que identificar aqueles 32 que haviam visto antes. Os voluntários preparados para sentir tristeza se saíram melhor que todos os outros. Os voluntários neutros e felizes obtiveram resultados parecidos.Os pesquisadores ainda não possuem uma explicação para o fenômeno, mas o objetivo é estudar as manifestações e as causas da depressão.
    Fonte: Portal Terra